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Democracia na Venezuela depende da organização do povo, afirma dirigente dos Conselhos Comunais

Jorge Arreaza, destacou que a democracia real e participativa no país depende da organização do povo em seus territórios

Povo venezuelano se mobiliza contra sanções (Foto: Correo del Orinoco)

Prensa Latina - O vice-presidente dos Conselhos Comunais e Comunas do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Jorge Arreaza, destacou que a democracia real e participativa no país depende da organização do povo em seus territórios.

Na República Bolivariana “caminhamos para uma democracia direta, real e participativa, na qual o povo organizado se torna o alfa e o ómega dos processos políticos, econômicos, sociais e das decisões subsequentes”, escreveu na sua conta social no Telegram.

Sublinhou que o “Poder da Revolução assenta na organização do povo nos seus territórios e no exercício permanente e enraizado da democracia na vida cotidiana”.

Arreaza questionou a noção de democracia no mundo ocidental, que, segundo ele, nada mais é do que uma pantomima institucional através de uma simulação de liberdades para garantir o domínio das corporações capitalistas e dos seus proprietários.

Essa “democracia” corporativa já foi exposta e carece de credibilidade e legitimidade, disse ele.

O ex-chanceler venezuelano destacou que os mísseis do capitalismo corporativo global “não apenas apontam para os nossos recursos naturais e para a disputa histórica pelo seu controle, mas também procuram impedir que a democracia venezuelana (a comuna, o Poder Popular) seja exercida plenamente”.

O diplomata fez a sua reflexão no âmbito da realização de assembleias de cidadãos para nomeação e posterior votação de projetos nas mais de cinco mil comunas e circuitos comunais, que se concluem neste início de semana em todo o país.

Estas jornadas democráticas precederão a primeira de quatro consultas nacionais a se realizar em 2025, a primeira das quais terá lugar em 2 de fevereiro, conforme anunciou o presidente Nicolás Maduro.

Os projetos selecionados pelo voto secreto, direto e universal dos cidadãos serão financiados pelo Conselho do Governo Federal, indicado pelo Ministério das Comunas e Movimentos Sociais em comunicado.

Como parte da estratégia de curto, médio e longo prazo, o governo de Nicolás Maduro propôs transferir todo o poder para o Poder Popular e Comunal, para avançar na consolidação da Revolução Bolivariana rumo à construção do socialismo do século XXI.

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