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Inteligência artificial redefine o varejo e acelera decisões estratégicas no setor

Startup de franquias autônomas usa IA para agilizar processos, personalizar o atendimento e ampliar a eficiência nas operações e na gestão de dados

(Foto: REUTERS)
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247 - A inteligência artificial (IA) tem ganhado espaço central nas estratégias corporativas no Brasil e começa a moldar o futuro do varejo com soluções inovadoras. De acordo com levantamento da consultoria global Bain & Company, 67% das empresas brasileiras já consideram a IA uma das cinco principais prioridades para 2025. Dentre essas, 17% apontam a tecnologia como o principal foco de investimento. A pesquisa também revela um crescimento expressivo na adoção de ferramentas baseadas em IA generativa: em 2024, apenas 12% das empresas utilizavam algum caso de uso com essa tecnologia, número que dobrou em 2025, chegando a 25%.

A startup brasileira Minha Quitandinha, que atua no setor de franquias de minimercados autônomos, é um exemplo claro dessa transformação. A empresa tem incorporado a inteligência artificial em diferentes áreas da operação, com destaque para a revisão automatizada de textos, análise de dados e apoio na gestão cotidiana das unidades franqueadas. “A inteligência artificial gera agilidade nos processos. Conseguimos transformar dados brutos em decisões estratégicas em muito menos tempo, o que impacta diretamente na eficiência do nosso negócio e na entrega de valor para franqueados e clientes”, afirma Douglas Pena, CRO e sócio-fundador da Minha Quitandinha.

Segundo ele, o uso da IA permite interpretar grandes volumes de informação com rapidez, identificando padrões, tendências e insights que anteriormente demandariam horas de trabalho manual. Uma das frentes mais relevantes é a personalização da experiência do consumidor, orientada por dados de desempenho e comportamento dos clientes. “Com os insights gerados, conseguimos entender melhor o perfil de consumo dos clientes e inovar nas soluções com mais agilidade”, destaca Pena.

A aposta da empresa na inteligência artificial não se limita à tecnologia em si, mas também inclui a capacitação contínua da equipe. A startup mantém um processo interno de aprendizado para garantir que o uso da IA seja realizado com responsabilidade e segurança. “Nossa visão é de que a IA veio para potencializar talentos, não para substituí-los. Estamos apenas no começo do que essa tecnologia pode oferecer, e seguimos atentos às inovações para continuar evoluindo junto com o mercado”, conclui o executivo.

Ao investir de forma estratégica na IA, a Minha Quitandinha demonstra como as pequenas e médias empresas também podem liderar transformações digitais no varejo, gerando eficiência, inteligência operacional e maior proximidade com o consumidor.

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