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José Guimarães

Advogado, deputado federal e Líder do Governo na Câmara dos Deputados

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A união e o diálogo fazem a força da democracia

"Nova liderança no Congresso fortalece diálogo com o governo. Compromisso no Planalto sinaliza maturidade política e benefício para o Brasil", diz Guimarães

Hugo Motta, Lula e Davi Alcolumbre (Foto: Pedro Gontijo/Senado Federal)

No recente encontro do Presidente Lula com os presidentes Davi Alcolumbre, do Senado, Hugo Motta, da Câmara, e com líderes dos partidos, no Palácio do Planalto, a política viveu um momento grandioso. O compromisso público assumido pelos chefes dos poderes da República, de defesa do Estado democrático de direito e do desenvolvimento do país, marca um segundo momento de força da democracia, depois da tentativa de golpe do dia 8 de janeiro de 2023. O diálogo entre governo e Congresso se consolida, para fluência do debate, como desejável nos governos democráticos de coalização em qualquer país do mundo.

O projeto do governo Lula, de desenvolvimento sustentável, inclusão social e justiça ambiental, com prioridade para a erradicação da fome, da pobreza, e redução da desigualdade, é por demais conhecido e debatido. Todas as forças produtivas do país estão mobilizadas com investimentos na infraestrutura, na produção, nos programas sociais, tendo o Estado como indutor do desenvolvimento com responsabilidade fiscal e social.

O Brasil não pode continuar, perante o mundo, ostentando índices vergonhosos de desigualdade e pobreza, sendo um dos países mais ricos do mundo em recursos naturais, e produção econômica com tecnologia de ponta. Esse consenso ganha força. Precisamos virar a página dessa pauta imposta pela ideologia do rentismo, que só agrava a desigualdade. Nossa prioridade é o investimento na produção, no crescimento econômico, com geração de empregos e renda. Os recentes indicadores são as provas cabais de que o Brasil voltou aos trilhos do crescimento.

O Congresso Nacional tem sido parceiro desde a aprovação da PEC da Transição, um momento elevado da capacidade de negociação; na aprovação de projetos estruturantes como o Regime Fiscal Sustentável, que resultou na redução do déficit primário de 0,1% do PIB, em 2024, dentro da meta; na aprovação da Reforma Tributária, construída com participação do Congresso, do governo e da sociedade, num amplo debate democrático. Merece destaque, a contribuição do ministro Fernando Haddad e sua equipe, por sua capacidade técnica e política nas negociações, que nos ajudou nessa conquista histórica de um sistema tributário estruturante, moderno, simplificado, para o desenvolvimento do país e promoção da justiça fiscal; e na aprovação de diversos projetos relacionados à economia ecológica, como o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e a desoneração tributária da produção de baixo carbono. O Congresso Nacional tem aprovado todas as matérias de interesse do governo.

Com os novos presidentes do Senado e da Câmara, a articulação com o governo ganha tração e fluência. O compromisso público assumido na cerimônia do Palácio do Planalto foi um gesto de maturidade política. Ganha o Congresso, ganha o governo, ganha a sociedade, ganha o Brasil.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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